
O principal suspeito de matar o caseiro Agostinho Dias de Assis, de 66 anos, em Jaboticatubas, na Região Central de Minas Gerais, se apresentou espontaneamente à polícia neste domingo (1º), confessou o crime e foi liberado em seguida. 1o3i6x
Ademir Rodrigues Costa, de 38 anos, companheiro da vítima, procurou o Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Belo Horizonte, mas não foi preso. Segundo a Polícia Civil, não havia mandado de prisão contra ele, tampouco estado de flagrante, o que impossibilitou a detenção naquele momento.
Corpo em decomposição e investigação em andamento
Agostinho estava desaparecido desde o último dia 15 e seu corpo foi localizado na sexta-feira (30), enterrado em uma casa situada dentro de um condomínio onde ele trabalhava como caseiro. Devido ao avançado estado de decomposição, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte, e a liberação ainda depende da conclusão do laudo papiloscópico.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o suspeito “foi ouvido nesse domingo (1º/6) por meio da 2ª Central Estadual do Plantão Digital e liberado por não se encontrar em estado flagrancial, conforme previsão legal. As investigações seguem em andamento”.
Família já suspeitava do companheiro
Desde o início do desaparecimento, familiares desconfiavam que o companheiro da vítima estivesse envolvido no crime. Imagens de câmeras de segurança do condomínio mostram Ademir saindo do local, no dia 18 de maio, carregando uma sacola. O síndico do condomínio relatou que o homem entrou no local durante a madrugada usando chinelos e saiu pela manhã calçando botas, comportamento considerado suspeito.
Ademir não morava nem trabalhava no condomínio, mas tinha o ao local por ser companheiro do caseiro. Após o desaparecimento de Agostinho, a residência onde o casal vivia, no bairro Bom Jardim, também foi encontrada revirada. Itens como televisão e micro-ondas teriam sido furtados.
Fontes próximas à vítima relataram que Agostinho já havia demonstrado preocupação com o comportamento do companheiro, alegando que ele era usuário de drogas e estaria vendendo objetos da casa para sustentar o vício.
A Polícia Civil segue investigando o caso e busca reunir elementos para solicitar a prisão preventiva do suspeito.
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